Numa linguagem mais “política” ficaram conhecidos como “Jobs for the boys”. O povo chama-lhe tachos. Nunca percebi bem porquê. Tachos são utensílios de cozinha. O que aqueles lugares são é presentes. Tal qual os de Natal. Uma troca. Premeiam-se aqueles de quem se gosta.
Não damos prendas de Natal pela competência técnica – não. Não damos presentes de Natal aos que são melhores – não. Não damos presentes de Natal aos que julgamos serem os melhores para os melhores cargos – não. Damos presentes de Natal aos que gostamos.
Mas a grande diferença é que os presentes de Natal que compramos e oferecemos são pagos com o dinheiro de cada um. Os outros, os tais “tachos”, são pagos com o dinheiro de todos nós! Em Braga, o nosso dinheiro, paga muitos utensílios de cozinha. A cada “camafeu” que até dá vontade de rir. A escolha faz-se pela incompetência. Pela falta de qualidade. Pela amizade.
Nos últimos anos, os exemplos sobram: Dórias, Lilianas, Hugos Pires, Artures Silvas, etc. Eu pergunto: o que é cada um destes meninos fez na vida? Alguma vez trabalharam em qualquer sítio? Alguma vez produziram? A verdade é que alguns raiam o rídiculo como é o caso da nova aquisação para o pelouro da juventude.
Agora sabe-se que Pedro Sousa vai para o Governo Civil. Pergunta para cinquenta cêntimos: antes ou depois de acabar o curso. Oh! Que estupidez! E isso é importante?
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